E eis que pego-me mais uma vez em devaneios -maldita mania- banais. Temo as consequências de pensar de uma maneira irreverente, diferente, igualmente... Talvez precise apenas de um cigarro.. um R U M, Mas não! Pego-me desbravando lugares irreconhecíveis que POR DEUS! nunca arrotearia por mim mesma.
Mas há esse algo que me encoraja a seguir.. CONTINUE, tola! 'Continue, tola', ela diz.
Mas mioleira que sou, desisto. Ora, quantas oportunidades perdi devido a tal desistência? Não sei, talvez nunca chegue a saber, mas já não me importa mais! Quem sabe umas pabulagens a mais possam esconder o fato de eu ser tão pertinaz? Por ora, deleito-me com pensamentos familiares! Pássaros fugazes... a vida!
domingo, 30 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
164
Dói quando percebemos o que somos. Machuca muito quando percebemos quão substituíveis somos. E quão fácil/simples mostra-se tal substituição. Arrume um cachorro, um novo hobby, compre um livro, um bom livro -King, talvez- e pare de fingir que se importa. Todos nós temos esse "dom" de substituir o que não é necessário, ou aquilo que nos é necessário demais. Você não é mais importante que um rato de estimação. Um pouco mais... ou pouco menos.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
163
Estamos todos conectados por alguma coisa invisível. Frágil em sua estrutura porém infinita em seu potencial. Todos temos nossos medos, nossas crenças, convicções, dogmas... Você não poderia ser você sem isso, tampouco eu seria eu. E desse modo, conectados, frágeis, alvos em potencial, vamos seguindo. Talvez porque não sabemos como agir de outro modo, por medo, ou somente por ignorância, não importa. Enquanto estivermos conectados, enquanto ainda necessitarmos do Outro, poderemos seguir em frente. Mas quando (se isso for possível) essa conexão romper-se, aí estará o perigo. É aí que não saberemos mais quem somos. Tragédia? Terror? Ou apenas mais uma prosa mal terminada?
162
Que grande ano para nós! Inúmeras tempestades -literais e figurativas- enfrentamos, a maioria delas não juntos, porém as que confiamo-nos reciprocamente foram as melhores. Testes, provas -algumas de fogo- alegrias, rompimentos, ou quase rs', entre outras coisas, foi o que vivenciamos, e mal posso esperar pelo dia 13. Caro amigo, senhor 'Você-Sabe-De-Quem-Estou-Falando', obrigada por desabafar comigo quando estava sozinho e por permitir-me fazer o mesmo. Por ora é isso, só isso... Ou talvez, TUDO isso.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
161
Bem, você se foi e eu fiquei... Sofri por quase um ano, lhe amaldiçoei, desejei suas lágrimas, quis desesperadamente que se arrependesse etc e tal. Mas não fiz a única coisa que deveria ter feito: agradecer. Deveria ter-lhe agradecido pelo tempo maravilhoso que vivemos antes da partida. As noites não dormidas contando as horas pra lhe ver, lhe ter.. As ligações e mensagens fora de hora, mas de alguma maneira, sempre esperadas. Sinto-me na obrigação de lhe dizer que por tudo isso sou grata. Os momentos bons superam as crises e é uma pena perceber isso quando já é tarde demais.
160
É preciso aprender a abrir mão das pessoas. É imprescindível que saibamos que elas, assim como os sentimentos, não são eternas, e que por mais que possamos pensar o contrário, isso não é real. Alguém sempre irá embora no final e nos pegaremos sonhando, morrendo em pesadelos... querendo, precisando de redenção. Mas qual é!? São 7 bilhões as pessoas no mundo e você não está imune a elas!
domingo, 23 de dezembro de 2012
159
Há pessoas que servem para mostrar que algumas pessoas são boas. O pai preocupado, a criança contente, o amigo presente. São esses os seres que devemos amar. Aqueles que não mentem para nos confortar, mas acabam conosco com a verdade nua e crua e o melhor que tem a oferecer depois disso é um abraço. Não precisamos vê-los todos os dias, ou amá-los a todo momento, isso seria utópico, mas simplesmente desejá-los por perto quando estão longe, e querê-los longe quando estão perto demais. Vale a pena... Pessoas assim valem a pena. E isso basta, sem decepções!
sábado, 22 de dezembro de 2012
158
Por você encomendei sorrisos. Encomendei momentos para que eu
pudesse guardar seus beijos. Encomendei memórias pra que eu pudesse lembrar a
cada dia mais de seus olhos; de seu cheiro. Reconstruí meus sentidos pra que eu pudesse me queimar
em teu fogo. Que o calor das horas e horas juntos – tão rápidas de
modo que mal podemos perceber passarem – queime e grave em nossos
corações, eternamente o sabor de nossas paixões.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
157
Pobre cão abandonado. Vaga às noites faminto, sedento por atenção. Lhe lançam um pedaço de alimento, e ele agarra como se fosse muito, como se fosse o mundo; tenta fingir não saber que amanhã não haverá se quer abrigo, quanto menos com o que saciar e esconder sua dor. Deleita-se com um simples afago e um olhar de piedade e pena. Se recolhe sobre a noite fria e sob a imagem daquele olhar, o sabor daquele alimento; tenta encontra para si um sentido. Por quantas vezes não é assim que os homens se sentem quando sobre efeitos da paixão. Almejam o mundo, mas o pouco por vezes é tão satisfatório o quanto. Procuram uma utilidade para aquele sentimento. Alguns aproveitam-no como fonte de inspiração. Disfarçam com um sorriso, mas todos se recolhem sob a noite fria com a esperança do um momento completo de carinho e atenção; seguido pela frustração de vê-lo despedir-se.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
156
Não é como se eu estivesse desistindo. É só que às vezes não vale a pena tentar. Estamos fadados a tentativas e erros. Condenados a lágrimas que escorrem quentes à noite, tornando-nos cada vez mais frios. Cada vez mais distantes. Não querer isso.. não é como desistir. Sem pabulagens, sem decepções, sem medos.
155
Vá em frente! Lance-me tuas palavras indigestas, atinja-me com esse teu olhar nefasto e ofenda-me com pensamentos improfícuos. Estou pronta para a prova de fogo, mas isso não importa mais. Lembrar-me-ei de ti apenas em sonhos, e sei que acabarei morrendo neles de qualquer maneira.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
154
Sutilmente o som da vitrola na
sala ao lado, entra em meu recinto e me penetra os ouvidos. Um blues antigo; ou
um rock, não tenho certeza. Parece que as loiras já afetaram minha audição
musical, meu espírito e toda a simplicidade da composição que outrora suscitara um
prazer descomunal; já não são iguais. De repente acaba, e o som do silêncio
parece dizer-me muito mais. Ouçam, estão dizendo. Esperem, querem sugerir
alguma coisa.. Uma nova canção, talvez. Ao fundo, dá-se início a um novo som. O
prazer é inevitável. A música toma uma papel muito mais importante; para
além de minha própria vontade. Que som é esse, óh céus? Não posso esperar mais,
isto vai me atormentar eternamente, há de ser o momento inoportuno para criar
oportunidades, e lhes dizer: óh mundo, onde está o sabor que suas almas
insistem em evitar, ilustre e profundo; sabor dos fantasmas mergulhados em
sonhos que foram apagados pela ilusão do presente eterno; em um
mundo desprovido de delicadeza espiritual.
sábado, 8 de dezembro de 2012
153
Não é de se espantar que um homem comum tema o estudioso das palavras. O papel do estrategista é muito parecido: ele analisa a situação, e determina os meios para vencer a guerra. Assim o fazem os homens comuns. Eles param, olham e temem o homem sábio. Em suma, procuram um caminho em que o contato seja o mais breve possível. A dor física, a violência. Exemplos comuns, de homens comuns correndo contra o tempo; e o medo de suas próprias limitações.
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