terça-feira, 31 de janeiro de 2012

38

Como o tempo está ficando cada vez mais relativo. Sim, quando você começou a ler estar frase pensou em dezenas de palavras possíveis. Dentre elas mais curto, mais longo, mais quente, mais frio, mais claro, mais cinza! Ele não tem nada de anormal. O nosso tempo já passou. Agora mais uma vez. E outra. Devo estar apenas o perdendo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

37

No alto da ladeira, ela vinha sapeca, morena, doce, risonha; ela vinha tanto que não conseguia piscar. Era a princesa, a rainha, a plebéia, a ingênua, carinhosa; era demais para conseguir ser alguém. Ela não era. Era quase um nada. Não esboçava ranhuras ou rascunhos ou machucados. Ela era bailarina, professora, domadora, prostituta; ela é a felicidade!

domingo, 29 de janeiro de 2012

36

Escrever ou raciocinar o que escrever com essa mente confusa, torna-se um desafio que devemos superar. Porém, como superar algo que é inexistente, ou até mesmo elaborado apenas em nossa mente? Será que realmente há pessoas que encontraram respostas para essas questões na qual se passa por mim? Uma questão o tanto quanto curiosa, porém sem resposta.

35

Quando acordei me dei conta de que você não estava mais ao meu lado. Desci as escadas a sua procura, olhei pelos cômodos da casa e não a vi. Após quinze minutos, quando apanhei um copo d´água na geladeira, é que me dei conta de que tudo aquilo não passou de uma noite, um programa a dois, por uma noite apenas e nada mais. Ainda na esperança de te ver vagando pelos cômodos da casa, sentei, lí o jornal e esperei.

34

Olhei à janela, ao longe. Pouco vento, a mesma paisagem, uma vontade inescrupulosa; uma cachaça na mão e outro cigarro. É, ainda não consegui liberdade-me dele. Quase sussurava minhas palavras. Havia um cheiro doce, parecia laranja ou lavanda. Parecia de um café borbulhando. Pulei a janela, fui até o portão. Só não lembro se eu acordei.

sábado, 28 de janeiro de 2012

33

E deu início a um novo ciclo. Cheio de perspectivas e tomada de decisões. Sim, eu estou contigo; sinto sua respiração tocar o meu pescoço! E agora? Posso pensar apenas em continuar ou colocar em prática tudo o que passou-se horas discutindo com o mais interno. Externo então, é aprender a caminhar para o final e ser baseado apenas em poucas condições visionárias. O ardor ainda está pra vir. Volta!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

32

O ultimo dia e eu mal consigo respirar, tudo está equivocado! Há uma pele imunda, desfigurada embaixo do que ainda podem ver; uma loucura embrutecida, quase uma pedra de carvão, se podemos chama-la assim. Afoba-me tudo bater a cabeça, uma direção descontrolada: tudo pulsa!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

31

E uma hora ele lhe pega. Sim, não tem erro, é impossível resistir. E quando acontece, você só pensa em socar a parede e trocar uma mensagem! Depois ri. Ri desesperadamente, bobo, aleatório. Perturbador! De tanto o mal, não me lembro do que estava irritado. Talvez sejam suas palavras; ou a ligação mais tarde; ou o vento que começou a soprar. Porém o mal humor sempre volta!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

30

Depois de tantas histórias, estar tranquilo é um tanto confortável. Quase cômodo, mas um tapa nas costas realiza muitas incertezas. Uma mensagem. Uma resposta. Outra e além. Uma adaga apontada para a árvore, e algumas folhas caídas, todas próximas. Chega-se o sono, ele alerta, deixa insuportável a sensação de manter-se vivo. Mostra-se mais omisso do que queríamos, mostra-se cheio de dor e insistencia.

domingo, 22 de janeiro de 2012

29

E já tinha se tornado noite, mas havia um sorriso. Ainda havia papo e uma conversa agradável. Era uma visão diferente, mesmo noturna. Não saia no sol! Acalme o que está soltando suas lágrimas e tome outro gole, faça arder, faça com que fechem-se as feridas, mesmo que não as queira. Nunca fique a toa, a vida voa, é boa e aleatória. O que não quis realizar ontem, pode fazê-lo, indicutívelmente, continuar a mesma pessoa que não queria continuar sendo; mesmo que apenas para si próprio. Faça valer-te!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

28

O ano muda, as pessoas não. O destino apenas te apresenta uma nova situação, você pode apenas sorrir ou chorar, não tem outra saída. A estrutura mental que nos apresenta ronda uma insolida perspectiva de luz; um brilho colossal de saudade, que misturado ao sangue torna-se um desejo desmedido. O amanhecer está próximo, e tenho vontade de sorrir e chorar por estar nos meus braços. E meus pensamentos, estão cada vez mais próximos do que nos tornaremos no futuro, com poucos pontos e sorrisos.