sábado, 6 de dezembro de 2014

190

Foucault me diz para olhar minha vida como uma obra de arte. Fernando Pessoa, diz que o poeta - que é um artista - é um fingidor: ele finge sentimentos. Também fingimos sorrisos. Fingimos dor e não-dor. Foi aí que percebi: sou um Dali na arte de pintar minha própria vida!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

189

Então olhei fundo nos olhos do teu rosto expressivo e calmo. O olhar cheio de sonhos e dúvidas. Me senti acolhido de um modo perturbador, por aquilo que me era tão familiar

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

188

Não me olhe diretamente nos olhos, não peça para parar, não diga o que fazer, não negue outra chance, não destrua seus sonhos, não obstrua sua ira, não impeça seu futuro, não deflagre sua ausência, não deixe de buscar, não desista de ler, não aceite o sugestivo, não canse de ouvir, não esqueça de pensar, não abstraia seus dons, não se iluda com pouco. Não deixe de verbalizar!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

187

Enquanto ainda estou perdido entre pensamentos estranhos, as certezas e devaneios permeiam o escrever no papel em branco os números que poderão me levar a jogar como adulto. Não perco meu tempo com muita coisa, sei o que quero e sei como fazer. Mas a válvula de escape ainda reluta em ser a mesma. A ansiedade me detêm ou faz parte de mim? Quando responder a essa pergunta se acabará o sentindo da minha existência.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

186

E tudo voltou a ser como sempre. Um esquecimento, como buraco na memória em razão de algo que ouvia a muito tempo e que não me faz sentido. Enlouquecer aos poucos me deixa feliz, me faz na eternidade de ser parte do todo que desejava de olhos fechados. Pura vontade ou inquietude de mim mesmo ou faculdade deslocada do tempo. Quem dera entender o que se era, o que é e, o que será idealizado novamente. Não se tem o mesmo foco mas somos os mesmos, sem mudanças. É uma nova apreciação daquilo que se é. Bem vindo ao que é nosso, bem vindo ao que construímos, bem vindo ao lar!