domingo, 27 de janeiro de 2013

175

Chega o estopim -ele sempre chega- e com ele a vontade de fugir, correr, gritar? Ou talvez faça tudo em silêncio mesmo, o que é irrelevante desde que o faça.. e se em fazendo-o, estiver correndo riscos, que assim seja. Abraça-los-ei com, vontade -em silêncio- e assumirei tais riscos, enfrentarei as consequências.. Ora, quão inditosa seria se não o fizesse? Em suma, viverei no estopim, viverei O estopim, com ou sem socos no estômago, em silêncio ou não..

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

174

Texto removido a pedido do(a) autor(a).

173

Acabou! Não tem mais volta. Mudar? Pra quê? De nada adiantará. A escuridão não torna-se luz
(ou vice e versa) apenas com um toque de condão. Belchior já cantava que "ao vivo é muito pior" e sim! SURPRESA! A vida é uma porcaria quando se está sozinho. Inúmeros amigos, mas nenhum que esteja disposto a escutar-lhe, apoiar-lhe. Catástrofe! É o que vejo agora ao olhar para trás! Acabou...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

172

Venho há muito confundindo sentimentos. O que julgava ser amor, no mais puro sentido da palavra, revelou-se uma chama de paixão. E apagou-se. ELAS SEMPRE APAGAM-SE! A tênue linha que apartou tais sentimentos rompeu-se. Como se um feixe de luz estivesse atingindo-me pela primeira vez depois de anos tateando (em vão) a escuridão, sinto-me atordoada porém, pego-me contemplando algo real. Perco-me em devaneios agora que conheço tal sensação. Amo! Indubitavelmente amo, amo-te! Me amo! Nos amo.. Paixão, amor.. amor, paixão. Não cruze essa linha! É um abismo..

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

171

Aquela mancha na parede. A bagunça tão peculiar naquele canto do quarto. O barulho dos grilos à noite. O buraco na grama (pobre cachorro). As histórias que contávamos nas madrugadas não dormidas.. Tanta coisa, lembranças. Tão familiares, mas por que ainda me sinto uma visita quando estou em nossa casa?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

170

Cansada de pensar, fui ao parque. As copas das árvores, inundadas de Sol, eram testemunhas imóveis do jogo de andorinhas e gaviões, que por lá voavam sem as preocupações que me afligem! Qual o sentido em estar aqui? O que me levou a admirar tanto os trinados que afogam os sibilos de libélulas escondidas? O que faz com que eu me sinta por vezes vazia, e em inúmeras outras ocasiões extasiada de completude? Na verdade, o que nos leva a tais questionamentos? Não acredito que seja uma natureza ou qualquer outra coisa que seja inerente ao Homem, mas há de se levar em consideração que talvez algo nos define! Ou somos nós quem o fazemos. Porém, não passo de uma inditosa e contraditória mortal cujo momento inexplicável de nostalgia fez-me escrever isso.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

169

Não adianta, por mais que eu tente, não consigo ser "fria", receio não estar imune às pessoas, aos seus sentimentos e expectativas. Por mais que eu queira, isso mostra-se quase impossível. Por ora, é preciso entender a que tipo de agouro me reserva tal fato!

168

Talvez sejamos parecidos demais. Ou talvez apenas lhe admire tanto. Compartilhamos risadas, histórias, banalidades, etc e tal. Podemos ser parecidos demais, ou apenas eu quero isso. Frutos de uma mente confusa, oras. rs'

167

É triste quando nos é tirado aquilo que considerávamos parte de nós. Um travesseiro que encaixava-se bem à cabeça, um ser que momentaneamente nos completa. Um filho que se vai, ou um sentimento que inesperadamente se esvai. Essa fluente corrente de idas e vindas mundanas mexe conosco. Mas apenas temporariamente. Não é assim que a vida funciona..? Não é assim que deve ser..?

166

E se eu lhe dissesse que tem solução? E se eu lhe mostrasse uma fuga? Ora, não quererias tentar? Não fugiria para algum lugar comigo e gritaria ao mundo 'SIM!!! PODEMOS FUGIR!!'? Não dê atenção às minhas complicações. Sou apenas eu! Apenas você! Apenas nós! NÓS? Sim, unidos! Fugindo! Sem ligar para o que pensem ou digam. Nós contra o mundo? Talvez.. mas e seu eu lhe dissesse que tem solução ou lhe mostrasse uma fuga?