terça-feira, 30 de julho de 2013

185

Matou-me como um Bundy, lentamente. E olhando-me nos olhos, odiou-me enquanto me amava. Desejou-me viva e quente sob seu corpo enquanto cravava sua faca em meu peito. Sentia meu sangue escorrer: seu orgulho. Bebia minhas lágrimas como se tomasse limonada num verão de 40°. Ambíguo seja o que destruiu-me e me fez viver mais uma vez: uma última (única) vez. Ambíguo aquele que amaldiçoo enquanto amo. Que venero enquanto odeio. Ambíguo...