quarta-feira, 13 de junho de 2012

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Aquilo me fez fixar. Já era a terceira vez. Mas conto como a primeira, ou o primeiro dia do resto dos nossos dias, como dizem. Foi um sinal de que tudo era novo, de que algo mudaria. Se era em mim, se era em ti, tanto faz; mas estava disposto a ver a novidade. Já não aguento mais o que querem, o que negam querer, o que temem ou o que abstraem em dias. Parece tudo tão velho ainda. Onde você deve estar agora? No que está pensando? Aposto dois dedos de vodca que não é em mim, e isso me deixa feliz, pois eu posso gostar sozinho e isso fará-me também te esquecer sozinho.