sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

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Madrugada; acordei. Levei a mão pesada sobre a cadeira velha. Sentei-me. Encostei suavemente o rosto sobre a mesa desarrumada. Nenhuma dor, nenhum pranto. Só o som do silencio, a lembrança e a saudade. Ouço os primeiros pássaros – parece que a chuva passou e o dia começa. Penso mais um pouco. Me levanto. Os olhos vermelhos pela manhã condenam o sono que, aparentemente fora bom. Ouço o som do sol tocando as árvores e destruindo as gotas de orvalho no horizonte. Os raios se refletem nas janelas dos prédios e das casas fazendo o amanhecer ainda mais rápido; dinâmico. Chega de sonhar, chega de pensar... Chega de bastar a si mesmo. Está na hora que retomar as atividades.. O Utilitarismo não permite nada disso.